O Festival de Música da Igreja normalmente apresenta composições originais dos membros.

Mas este ano, pela primeira vez, o festival anual tem um novo objetivo, apresentando a cultura de um país em particular.

Katie Bastian, que gerencia a música para eventos da Igreja, disse que o festival de 2023 apresentará músicas do Quênia. Vários organizadores do festival produziram um videoclipe no país, disse ela, e o programa incluirá música queniana, bem como vídeos produzidos por outros quatro países.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias realizará o Festival de Música da Igreja deste ano no sábado, 11 de novembro de 2023, às 19h30 [horário de Salt Lake City], no Tabernáculo da Praça do Templo em Salt Lake City. O anúncio foi publicado em ChurchofJesusChrist.org [em inglês]. O evento é gratuito e não é necessário ingresso. As portas serão abertas às 18h30, uma hora antes do início do festival.

O festival também será transmitido ao vivo em broadcasts.ChurchofJesusChrist.org. A transmissão será gravada e arquivada na Biblioteca do Evangelho, no aplicativo Música da Igreja e em Mídia do Evangelho para visualização sob demanda.

Publicada inicialmente em inglês, a transmissão estará posteriormente disponível em espanhol, português e francês.

As partituras do concerto estarão disponíveis para download no aplicativo Música da Igreja, no site de música da Igreja [em inglês] e na Biblioteca de Mídia.

Bastian disse que o festival deste ano conta com mais de 500 artistas, incluindo um coro multicultural do norte de Utah; coros dos Institutos de Religião de Logan, Salt Lake e Orem; os BYU Singers; um organista do Tabernáculo; e outros artistas de vários países. O evento inclui música ao vivo e pré-gravada.

Alguns artistas compartilharão histórias pessoais, hinos favoritos ou pensamentos sobre por que a música sagrada em seu próprio idioma é importante para eles, disse Bastian.

Quanto à música em si, ela será apresentada em muitos estilos diferentes, disse Bastian. Uma música gospel em particular “não é igual à música da igreja de sua avó. Será muito animado.”

Bastian expressou entusiasmo com a nova direção do festival, observando que ela e outros organizadores do evento escolherão diferentes partes do mundo para apresentar no festival do próximo ano.

“Penso que é bom para todos nós conhecermos membros ao redor do mundo, mesmo que de forma pequena, através de um videoclipe”, disse ela. “Podemos realmente sentir seu poder e seu testemunho.”

Música, a ‘amiga de toda a vida’

Emily Rice, Hailey Gibb e Sarah Boss cantam “O Senhor Meu Pastor É” no Festival de Música da Igreja de 2021. O festival anual normalmente apresenta composições originais dos membros. O festival de 2023 se concentrará na música a nível mundial.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Bastian disse que o Festival de Música da Igreja começou na década de 1970. Os organizadores do festival recebem de 500 a 1.200 inscrições por ano, disse ela, e escolhem de 80 a 90 para receberem prêmios.

Dos vencedores deste ano, apenas quatro estão presentes na programação do festival, disse Bastian.

“O foco do festival daqui para frente é apresentar música sacra de estilos diferentes”, disse ela, acrescentando que os membros “querem ver que a música é a língua que todos falamos.... Creio que este festival está convidando membros de todo o mundo, a pensarem sobre a adoração através da música de maneiras que nunca haviam pensado antes.”

Stephen Breinholt, coordenador de apresentações da Praça do Templo, disse que a música é “uma amiga para toda a vida” que acompanha as pessoas, tanto na adoração formal, quanto nos momentos informais de adoração.

Bastian disse que espera que o Festival de Música da Igreja de 2023 ajude os membros a se sentirem confortáveis com os novos estilos musicais.

Como alguém que canta com o Coro do Tabernáculo na Praça do Templo, ponderar sobre as letras dos hinos muitas vezes aumenta seu estudo das escrituras, acrescentou ela.

A música “nos tira dessa rotina de seguir em frente sem parar... para uma experiência de adoração muito mais intencional através da música”, disse Bastian. “E você não precisa ser um bom cantor para fazer isso.”