Igreja contribui à abertura do Museu Internacional Afro-Americano na Carolina do Sul
Em 2019, a Igreja de Jesus Cristo doou US$ 2 milhões para ajudar a construir um Centro de História da Família no novo museu, que será mantido pelo FamilySearch
Igreja contribui à abertura do Museu Internacional Afro-Americano na Carolina do Sul
Em 2019, a Igreja de Jesus Cristo doou US$ 2 milhões para ajudar a construir um Centro de História da Família no novo museu, que será mantido pelo FamilySearch
Em 2019, Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, fez uma doação de US$ 2 milhões [em inglês], em nome de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, para Michael Moore, então CEO do Museu Internacional Afro-Americano [em inglês] em Charleston, Carolina do Sul.
A doação ajudou a construir, dentro do museu, um Centro para História da Família que é mantido pelo FamilySearch International. O centro será um novo recurso para o estudo e avanço da genealogia afro-americana, com conexões com a África e a diáspora africana. Élder Bednar chamou o esforço de “uma parceria perfeita.”
“É um dia de absoluta alegria”, disse Élder Bednar em 2019. “Se considerarmos os propósitos do Museu Internacional Afro-Americano e os objetivos que eles esperam alcançar ao conectarem famílias que foram desconectadas e algumas das coisas que aprendemos sobre como ajudar a atingir esses objetivos, é uma parceria perfeita.”
Mais de quatro anos depois, em Charleston, na sexta-feira, 23 de junho, o CEO do FamilySearch, Stephen Rockwood, repetiu essas palavras quando disse que o apoio da Igreja ao museu se encaixa perfeitamente com a meta do FamilySearch, de ajudar as pessoas a aprenderem a verdade sobre suas raízes, de acordo com um artigo em ChurchofJesusChrist.org [em inglês].
“Acreditamos que [este museu] é um lugar sagrado”, disse Rockwood. “Adoramos quando qualquer experiência pode ser alimentada pelo FamilySearch, mesmo que você não veja nosso nome em nenhum lugar. Se pudermos potencializar esse tipo de experiência, apenas por causa do acesso que podemos fornecer, acho que vale a pena fazermos esse trabalho.”
Rockwood e outros representantes do FamilySearch participaram da cerimônia de inauguração do museu no sábado, 24 de junho. O museu abre ao público na terça-feira, 27 de junho.
O museu foi construído em uma parte do antigo Gadsden’s Wharf em Charleston, onde mais de 100.000 africanos tocaram o solo americano pela primeira vez, disse Phylicia Rashad, atriz e reitora de Belas Artes da Universidade Howard, que foi palestrante na inauguração.
“Este local representa um dos armazéns e locais de operações de escravos mais prolíficos da história”, disse ela. “Mas agora, hoje, recuperamos esta terra e honramos as inúmeras vidas perdidas e escravizadas, com um monumento à nossa história, nossas famílias, nossa herança, nossas contribuições e sim, nosso futuro.”
A localização histórica do museu é significativa, disse a presidente e CEO do museu, Tonya Matthews, em entrevista coletiva na sexta-feira, 23 de junho.
“[Este foi] o porto transatlântico de comércio de escravos mais prolífico de nossa nação, onde quase 50% de todos os seres humanos escravizados, que vieram para o que hoje são os Estados Unidos, teriam entrado por este mesmo espaço”, disse ela. “É por isso que nos referimos a ele como solo sagrado, um local sagrado. Algumas pessoas até fazem referência ao local como um marco zero.
O ex-prefeito de Charleston Joseph Riley, que ajudou a iniciar e concluir o museu, disse que o centro é um “presente para o nosso país.”
“É um presente para cada um de nós e para as gerações futuras”, disse ele. “Este poderoso museu nos ensinará e nos inspirará a construirmos um futuro melhor juntos.”
O FamilySearch continuará seu relacionamento com o museu e o Centro para História da Família, fornecendo milhões de registros on-line gratuitos, incluindo recursos para uma pesquisa mais profunda na documentação do comércio de escravos no Atlântico em Charleston, bem como registros militares dos Estados Unidos para afro-americanos, e obituários on-line da Biblioteca do Condado de Beaufort.
O museu e o centro abrirão novas portas de descoberta para muitos que desejam aprender mais sobre a história de sua família, disse Thom Reed, gerente de programa das iniciativas de herança africana do FamilySearch, que facilitou o envolvimento da Igreja com o museu desde o início.
“Muitas pessoas serão curadas e se sentirão completas por causa do que aprenderão sobre si mesmas”, disse Reed. “Este é um ponto de partida para muitos indivíduos e muitas famílias.”
O trabalho da Igreja com o Museu Internacional Afro-Americano [em inglês], disse Rockwood, é uma manifestação de se viver os dois grandes mandamentos de Jesus: amar a Deus e amar o próximo.
“É maravilhoso encontrar essas áreas em que podemos concordar e colaborar uns com os outros”, disse Rockwood. “E a história da família, ou as pessoas que querem saber quem são e de onde vêm, é uma daquelas áreas em que pessoas com ideias semelhantes e inspiradas podem se reunir.”
Saiba mais sobre o Museu Internacional Afro-Americano em iaamuseum.org [ambos em inglês].