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Scott Taylor: Olhar para os outros, e para nós mesmos, como Deus faz

Além de vermos os outros como Deus os vê, também paramos para nos vermos como Deus nos vê?

Nesta cena da série Vídeos da Bíblia, Jesus Cristo conversa com uma criança.

Nesta cena da série Vídeos da Bíblia, Jesus Cristo conversa com uma criança.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias


Scott Taylor: Olhar para os outros, e para nós mesmos, como Deus faz

Além de vermos os outros como Deus os vê, também paramos para nos vermos como Deus nos vê?

Nesta cena da série Vídeos da Bíblia, Jesus Cristo conversa com uma criança.

Nesta cena da série Vídeos da Bíblia, Jesus Cristo conversa com uma criança.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Os santos dos últimos dias são frequentemente lembrados de ver os outros como o Pai Celestial ou o Salvador os veem. 

“Para servir efetivamente ao próximo, devemos vê-los pelos olhos de um pai, pelos olhos do Pai Celestial”, disse Élder Dale G. Renlund do Quórum dos Doze Apóstolos, no discurso da conferência geral de outubro de 2015. “Só então poderemos começar a compreender o verdadeiro valor de uma alma. Só então conseguiremos sentir o amor que o Pai Celestial tem por todos os Seus filhos. Só então poderemos sentir a preocupação e o cuidado que o Salvador tem por eles”.

Élder Kevin R. Duncan, Setenta Autoridade Geral, ensinou em sua mensagem da conferência geral de abril de 2016: “Uma chave para perdoar outras pessoas é tentar vê-las como Deus as vê.”

Ele então destacou a transformação de Saulo de Tarso, no Novo Testamento, para o Apóstolo Paulo, um destemido discípulo de Cristo. “Sua vida é um maravilhoso exemplo de como Deus vê as pessoas, não apenas como são no momento, mas como elas podem vir a se tornar”, disse Élder Duncan.

“Todos nós temos, em nossa própria vida, indivíduos semelhantes a Saulo, com potencial semelhante ao de Paulo. Você pode imaginar como nossas famílias, nossas comunidades e o mundo em geral poderiam mudar se todos tentássemos ver uns aos outros como Deus nos vê?” 

Podemos estar melhorando em ver os outros como Deus os vê. Mas com que frequência paramos para nos ver como Deus nos vê?

Como presidente de missão há uma década, certa vez alterei o formato das entrevistas regulares entre presidente e missionário, a fim de criar uma oportunidade para que nossos missionários olhassem para si mesmos, como se fosse através dos olhos do Salvador.

Convidando cada um para uma entrevista particular, primeiro perguntei se o missionário tinha alguma informação ou pergunta para mim. Depois pedi ao missionário que fechasse os olhos e respondesse a três perguntas mais ou menos assim:

“Primeiro, qual é uma única área de aprimoramento pessoal, talvez um traço pessoal ou característica de Cristo, com a qual você gostaria de trabalhar no próximo mês?”

Com os olhos dos missionários fechados, fiquei livre para observar suas expressões faciais na autoavaliação. Alguns sorriam em seus pensamentos, outros franziam as sobrancelhas em contemplação. E eu só pedi um item, já que alguns missionários eram autocríticos demais e gostariam de criar uma longa lista de itens para resolverem.

Qualquer que fosse a resposta que o missionário desse, eu anotava em uma pequena ficha que tinha em mãos, passando para a próxima pergunta.

“OK, digamos que a porta desta sala se abre, seu companheiro entra e se senta ao seu lado. Se perguntássemos ao seu companheiro o que ele, ou ela, diria em que você poderia melhorar, o que seria?”

Outra pergunta e outro conjunto de expressões faciais, na maioria das vezes começando com sorrisos à menção do companheiro. Depois veio mais reflexão, à medida que o missionário experimentava ver a si mesmo através dos olhos de outra pessoa. Assim que a resposta era dada, ela era adicionada à ficha, antes de fazer a terceira e última pergunta, com os olhos do missionário ainda fechados.

“OK, seu companheiro se levanta e sai da sala. Mas a porta se abre novamente e entra o Salvador. Ele se aproxima de você, se senta, coloca o braço em volta de você, dá um abraço e diz que te ama. Ele diz que você está se saindo melhor do que pensa. E então Ele diz: ‘Mas há uma coisa em que quero que você melhore’. Qual é a única coisa que Ele lhe diz?”

Novamente, eu observava o rosto de cada missionário pensando em estar ao lado do Salvador, expressões de amor, gratidão, paz, segurança e humildade, muitas vezes acompanhadas de olhos úmidos. Esta resposta geralmente levava mais tempo e era mais focada.

Assim que a resposta final era dada, eu escrevia no cartão e então, convidava o missionário a abrir os olhos e se juntar a mim em oração. Ao orar pelo missionário, mencionei as três áreas de melhoria mencionadas em nossa entrevista. Ao concluirmos nosso tempo juntos, entreguei o cartão ao missionário para referência futura. E na próxima vez que nos encontrávamos para uma entrevista, pedia a cada um que relatasse seu progresso sobre como estava se saindo.

Em seu devocional mundial de maio de 2022 para jovens adultos e, em seguida, em postagens nas redes sociais dois meses depois, Presidente Russell M. Nelson falou sobre rótulos e verdadeira identidade, com instruções que nos ajudam a nos ver como Deus nos vê.

“Acredito que, se o Senhor estivesse falando diretamente com vocês, a primeira coisa que Ele Se certificaria de que entendessem é a sua verdadeira identidade. Meus queridos amigos, vocês são literalmente filhos e filhas espirituais de Deus”, Presidente Nelson escreveu em seu post nas mídias sociais dia 20 de julho de 2022.

“Nenhum identificador pode remover, substituir ou ter prioridade sobre essas três designações duradouras:  

  • Filho de Deus
  • Filho do convênio
  • Discípulo de Jesus Cristo

“Qualquer identificador que não seja compatível com essas três atribuições básicas acabará por desapontar e decepcionar uma pessoa. Não se enganem: seu potencial é divino. Ao buscarem diligentemente, Deus lhes dará vislumbres de quem vocês podem se tornar.”

Que bênção é tentar nos ver como Deus nos vê, a promessa profética de vislumbres dados por Deus de quem podemos nos tornar.

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